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A década de 90 foi determinante para algumas constatações, e uma delas foi a reflexão sobre profissionais do mercado sobre sua empregabilidade. Trabalhadores constataram que investir apenas em conhecimentos técnicos e sentar em bancos de escola, já não bastavam mais. A partir disso, começaram a se avaliar e correr atrás de adquirir novos comportamentos que os habilitassem a acompanhar as mudanças no mercado de trabalho de um mundo globalizado.

O mesmo movimento, de maneira mais tímida, aconteceu com as empresas. Estas começaram a se avaliar em sua capacidade de atrair potenciais clientes, fornecedores, parceiros, investidores e até o quanto era admirada pela própria comunidade. O desafio: se perguntar constantemente como ser uma das opções preferidas para fazer negócios, atrair talentos e resultados positivos que a fortaleçam no mercado de um mundo globalizado.

Não basta um corpo funcional e coragem empreendedora. Organizações precisam se organizar, ter metas tão agressivas quanto às oportunidades que o mercado oferece. É preciso ter um propósito e este ser compartilhado pela equipe, e, neste sentido, envolver pessoas é o principal elemento dentro de uma organização que pretende ser ágil e competitiva neste momento do mercado.

Crise sempre foi oportunidade e não será diferente neste momento crítico, mas, é preciso que empresas saiam da posição de plateia, vendo a economia desabar, e assumam o protagonismo para dar a volta por cima. É preciso desaprender o que valia no passado e aprender com o novo cenário. É preciso desenvolver novas competências e até ampliar seus produtos, por que não? É preciso ter humildade de perguntar e capacidade plena para receber feedbacks e, mais do que tudo, é preciso ter ambição e vontade para realizar. Nada disso será possível se não despertarmos em nos mesmos a necessidade de mudar, de olhar para o futuro desapegada do passado.

Em alguns segmentos observo atentamente o quanto o aprendizado parou. Existe o desejo de crescer e expandir, mas, pouca disposição para desenvolver novas competências e habilidades. É preciso ter claro, o grau de exigência que as empresas demonstram com relação a sua empresabilidade, é que vai estimular os players do mercado a jogar em seu time. Sendo assim, os proprietários da empresabilidade, empresas “empregáveis”, estão “com a faca e o queijo na mão”, basta perspicácia e flexibilidade para fazer o uso devido destas informações.

Olhar sem ver, escutar sem ouvir, não é mais uma possibilidade para quem pretende estar no mercado do futuro!

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Imagem: freepik

O mundo globalizado, cheio de incertezas tem promovido várias mudanças no mercado de trabalho. Uma delas tem a ver com o comportamento do profissional inserido neste contexto. Desafiado diariamente a alta performance, com elevado nível de pressão e desgaste, muitos estão adoecendo. Além disso, não percebem do que se trata e, quando o fazem, muitas vezes já se enquadram nos índices onde já existe um diagnóstico estabelecido de depressão.

O colaborador adoece psiquicamente em virtude de uma série de variáveis que não são administradas e tratadas no dia a dia, muitas vezes até porque o próprio profissional não percebe ou valoriza. É preciso desejar estar saudável e feliz. Além disso, ter atitudes que vão potencializar essa felicidade e saúde.

Conhecer a doença e estar atento aos sinais sejam eles externos ou internos, vai permitir a melhor tratativa, com ou sem ajuda de um profissional qualificado. Ademais, ajudará a evitar que a doença evolua.

Comprometimento da capacidade de trabalho, insegurança, falta de vaidade, falta de entusiasmo e vontade associado a alguns sintomas físicos como distúrbios no sono, enxaquecas podem significar muito mais do que o que muitas vezes o sintoma nos leva a concluir. A dica de ouro é estar atento aos sinais e procurar ajuda quando necessário.

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Os cursos gratuitos podem ser um empurrãozinho para o seu sucesso! Uma iniciativa de algumas instituições formadoras tinha o objetivo de possibilitar conhecimento a profissionais em tempos críticos. Isso acaba surpreendendo e gerando um extraordinário efeito secundário: colaboradores se descobrindo em habilidades e talentos, até então não pensados e/ou valorizados, que se encontram e dão vazão a toda sua criatividade.

Poder investir tempo ao sonho sem a necessidade de investir um recurso financeiro é, muitas vezes, a alavanca para a escolha. É como se internamente criasse uma lógica no sentido de “já que não vou pagar”, “não custa investir, conhecimento é sempre válido”.

O mercado, muito receptivo ao novo e a projetos individuais que tragam inovação, potencializa o desejo por mudanças. A vontade associada ao conhecimento e combinada à criatividade e ao capital intelectual se transforma, em muitos casos, a verdadeira virada de carreira quando esses profissionais tem a coragem de apostar.

De fato, o que vemos é que há uma ânsia por ser feliz e encontrar o sucesso via felicidade. As pessoas se apropriaram mais de suas vidas. Essa apropriação trouxe junto a coragem para fazer as escolhas que talvez, sem um empurrãozinho, não as fizesse!

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