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Existem cargos que as empresas buscam preencher, mas não conseguem. Isso acontece porque faltam profissionais qualificados no mercado capixaba. Por isso, no post de hoje vamos abordar esse assunto. Confira:

Que cargos são esses?

Cada vez temos um número menor de cargos que só conseguimos encontrar fora do estado. Normalmente, quando acontece, não se trata de problemas com a formação ou perfil comportamental. Porém, ocorre na busca por uma habilidade específica que o profissional desenvolveu por ter trabalhado em alguma empresa referência no mercado nacional.

Por que isso acontece?

O mercado do ES começou a se especializar a partir de 2000, com uma abertura maior do estado para empresas oriundas de outras localidades e com uma oferta maior de mão de obra. Essas companhias, ao chegarem aqui e não encontrarem força de trabalho preparada começou a trazer profissionais de fora.

A percepção dos colaboradores de que estavam perdendo território para profissionais de fora fez com que muitos deles corressem atrás do prejuízo e buscassem se especializar. Também, com essa busca o mercado de cursos preparatórios começou a ascender. Hoje, já conseguimos reduzir o número de buscas em quase 90%, por encontrarmos competências técnicas em profissionais locais. Portanto, partimos para o mercado externo apenas em casos muito específicos.

O que fazer para concorrer a essas vagas?

Em primeiro lugar, o profissional deverá buscar conhecer o mercado que escolheu para atuar e o que está sendo cobrado dele. De posse dessas informações, deverá buscar capacitar-se da maneira mais ampla possível entendendo, inclusive, que essa capacitação não pode parar nunca.

Num mundo totalmente globalizado, o mercado de trabalho muda todos os dias as exigências para boa parte das vagas disponíveis. É preciso que o profissional se mantenha informado sobre todas as mudanças e que invista antecipadamente para se preparar para as mesmas. O potencial colaborador não deve jamais, esperar ser cobrado de um conhecimento ou habilidade. Na medida do possível, deve surpreender com uma preparação prévia e quando o mercado acenar com a oportunidade, já estar em condições de concorrer.

O mercado está cheio de boas oportunidades e a qualificação disponibilizada para os profissionais está cada vez melhor. Apesar disso, ainda temos muito que percorrer. É preciso que os colaboradores estejam atentos para o desenvolvimento de competências técnicas, mas, mais do que nunca, são as competências comportamentais que garantem a sustentabilidade dos melhores empregos.

É preciso dar a mesma importância a ambas, entendendo que será a harmonia entre elas e possibilitar os melhores resultados no mercado de trabalho.

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A crise trouxe várias reflexões importantes às empresas. Uma delas é como conseguir “ter mais com menos”. Esse conceito se aplica a vários aspectos que envolvem o negócio. Ter mais resultados com menos investimento, significa ter uma nova visão para as mesmas coisas. Além disso, envolve identificar “gargalos” que dificultam resultados melhores ou que possam evitar perdas.

Nesse sentido, tudo começa com contratações melhores. Ou seja, o processo de recrutar e selecionar passa a ter um foco maior e um compromisso ainda maior de não falhar. O foco maior no processo seletivo colocou em evidência técnicas que funcionam e técnicas não efetivas. Além disso, novas ferramentas passaram a ser necessárias para o alcance de resultados mais abrangentes.

Um grande problema que veio junto com a busca de novas técnicas foi a falta de cientificidade de algumas ferramentas e a falta de critério ou conhecimento de quem as usa. Portanto, profissionais que atuam com recrutamento e seleção também tiveram que se qualificar em técnicas melhores e mais abrangentes para continuarem competitivos.

Algumas técnicas mais usadas:

  1. Entrevista por competências e habilidades;
  2. Provas situacionais;
  3. Dinâmica de grupo: desenvolvimento de projetos;
  4. Testes de personalidade: inventários, testes projetivos, testes projetivos- gráficos;
  5. Testes de aptidões específicas.

Para todas elas atingirem seu objetivo é necessário respeitar rigidamente normas de aplicação e de avaliação. Ademais, os testes considerados psicológicos, necessitam ser aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Também é de fundamental importância que o psicólogo mantenha o sigilo das informações.

Conforme Código de Ética do psicólogo: é dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Art. 9º, 2005, p.13).

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Avaliando sua empregabilidade é possível encontrar suas principais competências. Por isso, é essencial que você descubra suas predisposições profissionais. Responda ao questionário abaixo, anote suas respostas e analise seus resultados!

  1. Você acredita que as suas atuais qualificações estejam em sintonia com o que o mercado vem exigindo para ser considerado um profissional competitivo?
    a. Sim
    b. Não
  2. Você tem clareza de quais são as suas características que o diferenciam positivamente dos demais?
    a. Sim
    b. Não
  3. Você busca informar-se através de revistas, jornais, internet, livros sobre o que o mercado está valorizando em termos técnicos e comportamentais na sua área de atuação?
    a. Sim
    b. Não
  4. Se você está em um novo e importante projeto para a empresa em que trabalha. Sua equipe não está tecnicamente e/ou comportamentalmente preparada, você…
    a. Continua envolvida(o), tentando motivar seus colegas a se desenvolverem.
    b. Fica desanimada(o) e desiste de lutar para reverter o quadro.
  5. Você está prestes a escolher um curso superior, o vestibular está quase chegando, você:
    a. Escolhe o curso que te parece mais interessante, já pensando se não der certo nada é definitivo e você terá como voltar atrás.
    b. Analisa dos cursos existentes quais se identificam mais com você, ponderando seus interesses, habilidades e perfil de personalidade.
  6. No fim da tarde, seu grupo de amigos se prepara para uma partida de vôlei na praia. Se no seu time foi escalada uma pessoa que joga mal, você…
    a. Nem liga, pois é uma brincadeira entre amigos.
    b. Interpreta como má fé, empurrarem para o seu time alguém que joga mal.
  7. Como se deram os relacionamentos profissionais que estabeleceu no último ano?
    a. Harmoniosos, de credibilidade e você tem sido referência para dar sua opinião sobre assuntos diversos
    b. Um pouco conflituosos, com alguns desgastes, mas, ainda se mantém parceiros.
  8. Sua rede de relacionamento (networking) aumentou no último ano?
    a. Sim
    b. Não

Avaliação:

Predominantemente A: Parabéns! Ainda que o desemprego seja uma possibilidade, você tende a manter contatos saudáveis e importantes, ter destaque no trabalho que realiza e, o que é muito importante, está atento às tendências do mercado. Sua empregabilidade é ALTA!

Predominantemente B: Muito cuidado! Você está negligenciando aspectos importantes de sua carreira. Vivemos num mercado altamente competitivo onde a necessidade de manter-se atento às mudanças é praticamente a condição para sua sustentabilidade no mesmo. Um bom emprego vai exigir mais de você. Preste atenção aos seguintes pontos:

  1. Experiência profissional;
  2. Competências Técnicas;
  3. Competências Comportamentais;
  4. Rede de Relacionamento (Networking);
  5. Capital acumulado – para ampará-lo nas possíveis crises e subsidiar seu desenvolvimento.

Metade A e metade B: Cuidado. Você pode estar em perigo. Preste mais atenção ao que tem feito pela sua carreira. É importante que você tenha claro o que quer e o que não quer para seu futuro profissional. Esta clareza vai facilitar com que suas atitudes sejam coerentes com o que quer buscar.

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Quando pensamos em empregabilidade, a primeira competência a que nos reportamos é a abertura ao novo. Entendemos que ela é a predisposição que o profissional possui para adequar-se oportunamente às diferentes demandas que o mercado vai impor, ao longo de sua carreira.

Para manter-se minimamente protegido em um mercado de trabalho dinâmico, potencializado por um mundo em transformação, é necessário que o profissional não descanse em relação ao seu autodesenvolvimento. É fundamental se perguntar sempre: o que o mercado quer? Quais são as competências requeridas para determinado cargo ou empresa que você esteja ou almeja estar?

Além disso, é deve-se trabalhar internamente suas limitações, entendendo ser essa a condição para manter relações estáveis, saudáveis e harmoniosas. Isso porque, são critérios determinantes para a construção de uma carreira de sucesso.

É claro que esse sucesso dependerá de diversas variáveis. Porém, se por um lado não existe a garantia desse êxito, nos certificar que esse perfil de profissional, com essa visão, potencializa as suas chances de sucesso.

Quem primeiro usou o termo empregabilidade foi José Augusto Minarelli, no fim da década de 90. O termo veio para o mercado com o intuito de despertar nos profissionais atuantes a necessidade de um olhar para si mesmo. Ademais, tem também o objetivo de mostrar que os investimentos que o mesmo vinha fazendo em relação a sua carreira o tornavam desejado pelo mundo corporativo. Isso, em contrapartida, tornava-se cada vez mais competitivo e exigente.

Minarelli criou a referência do que chamou dos seis pilares da empregabilidade. Esses funcionariam como um guia para que o profissional não negligenciasse nenhum aspecto de sua carreira, potencializando assim a sua capacidade de retenção e atração de resultados. São eles:

  1. Adequação da profissão à vocação: pessoas que trabalham felizes são mais produtivas e geram melhores resultados para as organizações. 90% da felicidade no trabalho é fruto do grau de alinhamento entre a profissão escolhida e a vocação.
  2. Competências: elas deverão ser técnicas e comportamentais. Podemos destacar algumas que hoje o mercado valoriza mais: comunicação, dinamismo, proatividade, abertura ao novo, flexibilidade, trabalho em equipe, equilíbrio emocional, visão sistêmica, sustentabilidade (primar por atitudes que atendam de maneira equilibrada as necessidades sociais, econômicas e ambientais do negócio, visando a perenidade da organização e de gerações futuras), Superação, Perseverança, dentre muitas outras.
  3. Idoneidade: nunca se deu tanta importância aos valores éticos e morais. O profissional tem que internalizar de uma vez por todas que o mercado atual não aceita mais “tudo por dinheiro e resultados”. Esta visão e/ou postura não geram sustentabilidade ao negócio e muito menos ao profissional que será sempre questionado e acaba se colocando em constante vulnerabilidade.
  4. Saúde física e mental: pessoas saudáveis física e mentalmente interagem de maneira mais harmoniosa com o meio e com as pessoas. Buscam resultados com menos esforço e conseguem ter uma sabedoria maior para lidar com as adversidades.
  5. Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição de renda: o mercado não dá garantias. É preciso estar preparado para as dificuldades que o mesmo pode impor, como a perda de uma fonte de renda. Desta forma, é fundamental reservar parte dos seus rendimentos para “surpresas” com as quais não contava. Uma boa dica também é ter uma fonte alternativa de rendimentos. Também destaco aqui uma parte desta reserva deverá ser utilizada para sua qualificação (cursos, viagens, treinamentos, enfim, tudo o que puder agregar a sua carreira e aumentar a sua competitividade).
  6. Relacionamentos: o Networking nunca foi tão valorizado. Seus resultados são proporcionais ao tamanho da sua rede de relacionamento associado ao nível de qualidade da relação que você estabelece com os mesmos. É preciso “cuidar” para que estas relações frutifiquem!

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