Durante um bom tempo, o mercado e as pessoas não pararam para pensar sobre as consequências do mundo tecnológico. Todos os discursos vinham no sentido de valorizar o mundo digital e a celeridade que a tecnologia possibilitou na forma das coisas acontecerem.
No entanto, em paralelo a todas estas conquistas bastante positivas, uma armadilha se formava e as consequências desta, eram inevitáveis. Enquanto a internet ainda estava limitada aos computadores, ainda existia uma limitação em relação ao tempo que se podia disponibilizar ao mesmo. A partir de quando ela chegou os celulares, todos os recursos da internet passaram a acompanhar o jovem em todas as situações, e o tempo dedicado ao mesmo passou a ser muito maior.
Com isso, a interação também ficou limitada, visto o foco da atenção estar no celular e com a limitação na interação, várias características e competências deixaram de se desenvolver. Interagir com o aparelho permite ao jovem lidar apenas com o que desejar, sem a necessidade de se trabalhar em sua adaptabilidade – lidar com coisas indesejadas, mas, importantes. Claramente temos jovens mais solitários, com menos relacionamentos presenciais e menos sociáveis, o que acaba prejudicando o desenvolvimento da sua vida como um todo, inclusive profissional.
Temos oportunidade de mudar o rumo desta história ao sermos críticos no momento certo de inserir a tecnologia na vida de nossos filhos. É preciso ponderar as consequências e resistir a tentação de, para ter um pouco mais de tempo, permitir que nossas crianças, algumas ainda bebês, se vinculem a uma conexão artificial e que pode ser limitante para seu desenvolvimento.
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