Por definição, talento é a habilidade excepcional que um indivíduo possui, para desenvolver determinados tipos de atividades ou tarefas. Na prática, essa capacidade pode ser natural ou desenvolvida, na medida em que o profissional dedique esforço constante e consistente para aprimorar-se em relação à alguma coisa que julgue relevante para sua performance.

Para profissionais que estudam o comportamento humano, Talento é aquela característica ou habilidade que diferencia um profissional dos demais, positivamente. O talento passou a ser o item mais valorizado quando o mundo voltou-se para uma economia globalizada. Conseguir ter uma equipe composta por profissionais realmente talentosos é a oportunidade de “fazer mais com menos”.

Isso se deve a facilidade que o mesmo terá para lidar com as adversidades, superando-as e fazendo acontecer suas metas e/ou objetivos. O seu envolvimento é tão grande que facilita percepções que, possivelmente, outros profissionais não teriam.

Atualmente, o conceito de talento pode ser facilmente associado ao conceito de competência. Essa, por sua vez, seria uma combinação eficiente entre conhecimentos, habilidades e atitudes. O modo como cada um utiliza esse arranjo e o quanto consegue “fazer acontecer” com ele, dá-nos uma visão de seu talento e qualificações pessoais.

Desde o inicio da década de 90 percebemos que o mercado vem ampliando sua visão acerca do conceito de competência. Essas, que até então eram vistas apenas como técnicas, hoje são vistas muito mais do ponto de vista comportamental. Nos processos de seleção levamos mais em consideração os conhecimentos e as atitudes do candidato do que as habilidades meramente técnicas. Isso acontece porque, em uma sociedade informatizada e interconectada, as pessoas não são muito valorizadas pela quantidade de informações que possuem, mas sim pela forma com que elas organizam esses dados e os transforma em resultado.

Obviamente empresas “antenadas” ao dinamismo do mercado, começaram a entender que necessitavam ter profissionais em suas equipes, também antenados. E mais, além de antenados, necessitavam possuir grande agilidade e jogo de cintura para adaptar-se oportunamente às diferentes exigências feitas pelo meio.

No passado, muitos talentos eram mapeados através dos famosos testes de QI. Felizmente, muitas teorias posteriores comprovaram que o fato de alguém destacar-se em relação ao seu QI (Quociente de Inteligência), nada poderia garantir a efetividade de seus resultados. Quebrou-se aí a tendência a se achar que seria o fator que definiria o grau de sucesso alcançado tanto por um indivíduo quanto por uma organização.

Uma instituição bem-sucedida, consequentemente, seria aquela que reunisse o maior número de profissionais com a maior quantidade de conhecimentos à sua disposição. Não demorou muito para as pessoas começarem a desconfiar que atender a esses requisitos não era tão simples assim. Fazia-se necessário a compreensão do conceito de inteligência emocional, difundido depois da popularização dos livros de Daniel Goleman, com o tema Inteligência Emocional.

Sob essa abordagem, começou-se a ponderar como cada indivíduo lidava com as suas emoções e sentimentos. Além disso, passou-se a avaliar o controle que consegue ter sob os aspectos que envolvem a sua vida, seja ela pessoal ou profissional.

Profissionais passaram a entender que investir só em cursos de capacitação técnica não os tornaria competitivos o suficiente para garantir as melhores oportunidades. Porém, investir em seu autodesenvolvimento e amadurecimento profissional, poderia sim, garantir-lhe as melhores posições.

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A pior crise que o país atravessa, sem dúvida alguma, é a crise de valores. Isso porque, com a ausência desses, todas as demais estão sendo desencadeadas. Corrupção, violência, pobreza e agressividade são frutos de uma população materialista onde o TER sobrepõe o SER, em todas as instâncias.

Na ânsia de poder, o mundo foi caminhando em direção equivocada e muito se perdeu, principalmente, no que diz respeito ao verdadeiro sentido de felicidade. A felicidade promovida pelo TER é rasa e torna o ser humano cada vez mais desejoso de mais. É exatamente nesse momento que ele se rende às tentações, passando por cima de valores, regras, normas, leis e pessoas que possam comprometer a realização do que ambiciona.

O verdadeiro desafio da sociedade atual é compreender que a felicidade do SER é a que trará as boas relações que nos mantem mais felizes. São elas, inclusive, que nos manterão mais saudáveis, com carreiras mais bem sucedidas e com maior realização e conquista pessoal. Dessa maneira sim, serão conquistas sustentáveis!

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Há muitos anos a ideia de “trabalhar” vai muito além do cumprimento das atribuições de um cargo. O ir além, sair do quadrado, inovar, ser resiliente, desenvolver múltiplas competências, manter-se atualizado técnica e comportamentalmente é quase condição de sobrevivência.

Frente a esse novo cenário, se o profissional não for muito hábil e sábio, poderá, para dar conta do desenvolvimento, abrir mão de alguns aspectos de sua vida, onde não se sinta tão cobrado. É assim com o amor, atividade física, vida espiritual, amigos, dentre outros.

Na verdade, não se deixa de amar. Profissionais são seres humanos, pois continuam amando e se relacionando. O maior acontecimento vem em relação ao deixar de se dedicar ao amor. Dar a ele a condição de crescer de maneira saudável e de prover frutos sustentáveis. Se sentimento, como qualquer projeto de sua vida, precisa de dedicação e cuidados, quando negligenciado, tende a perecer.

E o mais importante é que a falta do amor saudável a curto, médio ou longo prazo, tende a promover perdas também no cenário corporativo. O amor retroalimenta uma energia importante que voltará ao trabalho através do nível de disposição para a ação e até o aumento do potencial criativo, deixando o profissional mais favorável a libertar sua imaginação. Tudo isso, acaba se transformando em resultados concretos para a organização.

Há uma conexão direta entre Amor Saudável, Amor cuidado com Felicidade algumas pesquisas nos atestam isso:

Profissionais felizes:

– São mais produtivos e mais criativos;
– Convivem melhor em grupo. São mais sociáveis e preocupados com o bem estar comum, mais cooperativos;
– Possuem vida pessoal mais equilibrada. Além disso, tem relações afetivas saudáveis seja com amigos, esposa(o), filhos, familiares, vizinhos e outras pessoas que estão a sua volta;
– São menos vulneráveis a doenças e indisposições que possam afastá-los do trabalho;
– Na maior parte das vezes são bem sucedidos e acabam atraindo uma melhor remuneração pelas relações sustentáveis que vai construindo ao longo de sua carreira.

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Algumas perguntas são relevantes para os colaboradores se autoanalisarem. Só assim é possível que percebam sua sustentabilidade no mercado de trabalho. Por isso, continue lendo o post de hoje, responda as perguntas e descubra como você pode garantir sua atuação nesse mercado!

  1. Seu talento e suas qualificações pessoais estão sintonizados com o momento do mercado?
  2. As suas habilidades atendem às exigências impostas pela concorrência de uma economia globalizada?
  3. Seu investimento ao longo de sua carreira tem sido amplo? Você costuma englobar competências técnicas e comportamentais?
  4. Você está aberto ao novo? Se sim, essa abertura tem feito com que você invista no desenvolvimento de competências (técnicas e/ou comportamentais) que ainda não as possua?
  5. Está clara para você a necessidade de mudança hoje? Você reconhece que deixar para amanhã poderá inviabilizar a conquista daquela grande oportunidade?
  6. Você fica atento às respostas que a vida tem lhe dado? Perdas, ganhos, decepções, frustrações e, a necessidade de um re-olhar para o que pode ser sua responsabilidade mudar para que não aconteça novamente?
  7. Você está disposto a aprender e a reaprender?
  8. Você acredita em si mesmo?
  9. Você é coerente em relação ao que espera de retorno do mercado e o que vem investindo para tal?
  10. Você tem consciência de que a responsabilidade por seus resultados é mais sua do que do mercado?

Resultado:

Quanto mais respostas do tipo “sim” você tiver, mais sustentável tende a ser a sua carreira e os seus resultados. Tenha muito cuidado com as respostas do tipo “não”. Cada uma delas pode acabar te afastando do sucesso que deseja alcançar!

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“Fazer mais com menos”. Esse tem sido o grande desafio das empresas na atualidade para aumentarem sua competitividade e, em consequência disso, a sustentabilidade no mercado. Mas, o desafio torna-se maior ainda quando se precisa contar com uma equipe que compactua do mesmo desejo.

O foco dessas companhias tem sido propagar uma cultura mais atuante e centrada na eliminação de desperdícios de tempo, energia e de materiais, por entender que não só reduz a poluição, como também as torna mais participativas e competitivas.

O quanto você pode ser considerado como um “Colaborador Nota 10”? Avalie, anote suas respostas e confira aqui se suas atitudes no dia a dia são sustentáveis.

  1. Você é capaz de rever seu planejamento em um determinado projeto se os resultados não estiverem de acordo com o previsto?
  2. Você administra de maneira eficaz seu tempo de modo a assumir apenas o que tem condições de entregar, respeitando prazos e qualidade?
  3. Você revê o material a ser impresso antes de mandá-lo para a impressora, evitando que algo saia errado e tenha que reimprimir?
  4. Ao sair de uma sala você “sempre” se preocupa em checar se as luzes e se os equipamentos que podem ser apagados e/ou desligados, já o foram, fazendo questão de apagar e/ou desligar em caso negativo?
  5. Você prima pela organização de materiais e arquivos necessários ao desenvolvimento de seu trabalho, visando agilizar seu desempenho e seus resultados?
  6. Você se preocupa em, durante o processo de escovação dos dentes, manter a torneira fechada evitando desperdício de água?
  7. Você utiliza os meios eletrônicos da empresa para o envio ou recebimento (consciente) de piadas, correntes, e-mail com conteúdo pornográfico, arquivos anexos como fotos, vídeos, PPT, ou outros arquivos com conteúdo particular?
  8. Você se sente corresponsável pela proteção e conservação do patrimônio da empresa que trabalha, ficando desconfortável inclusive quando vê colegas usando indevidamente ou não cuidando dos mesmos?
  9. Você considera o seu comportamento zeloso em relação ao patrimônio da empresa, preservando e poupando materiais, instrumentos de trabalho, segurança das instalações, móveis e demais equipamentos, utilizando-os somente para atividades profissionais relacionadas ao seu trabalho?
  10. Você faz uso consciente dos descartáveis da empresa? Reutiliza copos de água e café sempre que possível ou mesmo os substitui por copos, xícaras, garrafas ou canecas que possam ser reutilizadas.

Resultados:

0 a 4 respostas SIM: Perigo! Seu comportamento é considerado perigoso para as empresas, pois evidencia atitudes egoístas e pouco comprometidas com o futuro da humanidade. É preciso entender que você também faz parte do movimento de tornar esse mundo ser melhor para se viver e isso requer cuidados e comportamentos no seu dia a dia que precisam ser revistos.

5 a 7 respostas SIM: Muito cuidado! Embora você evidencie preocupação com suas atitudes, seu esforço pode ser ainda maior, gerando um ambiente mais alinhando com o movimento do mundo atual: Uso consciente de recursos e foco em comportamentos que efetivamente vão levar o coletivo a resultados melhores.

Acima de 8: Parabéns! Você se preocupa com toda a dinâmica de seu ambiente de trabalho e é consciente do quão o seu papel é importante para criar uma imagem positiva e sustentável da empresa. Sua atitude potencializa a competitividade do negócio, reduz custos e torna sua firma mais atraente para o mercado. Você está no caminho certo!

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