Relacionamentos afetivos que prosperam são aqueles em que os apaixonados cuidam da qualidade da relação. Ao fazerem isso, eles primam por buscar comportamentos que promovam em maior intensidade as situações de prazer e de felicidade, na mesma intensidade se disciplinam para evitar o contrário.
A neurociência vem contribuindo muito, através de estudos científicos, para a compreensão do amor. Já se sabe que o amor estimula áreas específicas do cérebro e a produção de alguns hormônios que, em algumas situações, podem comprometer a capacidade de pensar de maneira racional e lógica. Daí a máxima utilizada no mercado de que “O amor é cego”! Ao amar e na ânsia de que a relação dê certo e prospere, os apaixonados podem deixar de cuidar de pontos que são os que exatamente farão com que isso aconteça.
Se deixar levar pela emoção pode fazer com que os apaixonados se descuidem do que de fato trará o bem estar mútuo para a relação. E, por consequência, a continuidade do relacionamento. Confira algumas atitudes que atrapalham o casal:
Falta transparência
Os apaixonados deixam de falar algumas coisas que incomodam para não gerar conflito ou desentendimentos. Porém, com isso incentivam a continuidade de comportamentos que fazem mal para pelo menos um dos lados.
Não ter traquejo com cantadas
Na ânsia de conquistar, não se prepara para falas inteligentes e que de fato gerem interesse verdadeiro no outro.
Vergonha de ficar envergonhado
Demonstra segurança e conforto com situações que muitas vezes são desconfortáveis. Isso, em médio prazo, torna pesada a relação.
Se mover inadequadamente
Falta proatividade para a conquista. Falta interesse em conhecer de fato o outro e adotar comportamentos que o deixará encantado. É preciso ver e não apenas enxergar.
Não saber interpretar sinais
Os apaixonados precisam se disciplinar para enxergar o outro de maneira a ir aprendendo o que o faz feliz ou não, o que encanta e o que não. Com essa compreensão, você cultivará na relação atitudes que farão o relacionamento caminhar em uma direção saudável e agregadora.
Não dar uma segunda chance
Perseverar é a palavra chave. As pessoas não nascem prontas umas para as outras. Por isso, é preciso paciência e compreensão.
Não ser você mesmo
Não é preciso que você se torne outra pessoa para que o outro te ame. É necessário cuidar para que você não se despersonalize e se torne alguém que a médio ou longo prazo te deixará infeliz.
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Imagem: freepik